terça-feira, 27 de outubro de 2009

SOBRE A EDUCAÇÃO I




O educador que realiza a análise cotidiana de sua prática, que observa o funcionamento da escola como um espaço ligado ao status quo e, diante disso, rejeita e luta para efetivar o potencial crítico latente da educação, só pode ser um educador comprometido com sua prática a visar transformar a sociedade via conhecimento. Impressiona que a impossibilidade do engajamento e da efetivação do potencial crítico não sejam observados pela maioria dos profesores em atividade. Ora, sabemos que muito disso se deve ao funcionamento da educação como submetida aos interesses de governos e empresas e, portanto, submetida à lógica capitalista, ou seja, aqui o que interessa é reproduzir o estabelecido e não refletir sobre a prática. Se os docentes estão em tal estado de alienação o que podemos esperar do contingente cada vez maior de alunos opressores/oprimidos, brutalizados a brutalizar reproduzindo a barbárie nossa de cada dia? Ave o Consenso de Washington e o Banco Mundial!

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